Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (18/04/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2016 18h17
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta segunda-feira (18) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff após a aprovação do impeachment na Câmara. Saiba mais no editorial completo.

ESQUERDAS – Os movimentos sociais planejam intensificar as manifestações contra o impeachment de Dilma. A intenção é usar o Dia do Trabalho, 1º de Maio, como data para um mega protesto, na Av. Paulista, em São Paulo. A CUT conversa com artistas que são contrários ao impedimento para a realização de shows no dia.

CARDOZO – De acordo com o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, Dilma recebeu com “indignação e tristeza” o resultado deste domingo, mas não se deixou abater. Ao comentar o processo, Cardozo voltou a falar em “golpe de abril de 2016”, “golpe na democracia” e “golpe nos 54 milhões de eleitores da presidente”.

GILMAR – O ministro do STF Gilmar Mendes afirmou que não deverá haver contestação judicial sobre a votação do processo de impeachment. Segundo ele, muitas questões do rito já foram balizadas no último julgamento em plenário feito pela Corte.

MARINA – Em nota, Marina Silva defendeu a aprovação do impeachment da presidente Dilma na Câmara. Ela também criticou Michel Temer e disse que a verdadeira saída para o país “passa pelo TSE”. Na avaliação da ex-senadora, “há clareza na sociedade de que o PMDB é tão responsável pela crise política, ética e econômica quanto o PT”, por isso, ambos devem cair.

FHC – Fernando Henrique Cardoso disse que não vê riscos para a democracia com o impeachment. Para ele, o processo de impedimento de um presidente é algo “violento”, porque contraria a vontade expressa pelo voto nas eleições, mas não se trata, de jeito nenhum, de golpe.

PT X CUNHA – O líder do PT na Câmara, Afonso Florence, afirmou que a aprovação da autorização do impeachment envolveu um “acordão” para salvar o mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. De acordo com o petista, Cunha mobilizou sua base de deputados mais próximos para apoiar o impedimento em troca de a oposição e outras legendas colaborarem para o fim do seu processo de cassação no Conselho de Ética.

DILMA X SENADO – Dilma avaliou que ainda é possível barrar o impeachment no Senado e considerou que o clima para uma votação na Casa Legislativa é “mais favorável” que na Câmara.

IMPEACHMENT X SENADO – O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu hoje o processo de impeachment autorizado pela Câmara. A leitura será feita na sessão de amanhã, mas a instalação da comissão especial deve ficar apenas para a semana que vem. 

TEMER – De acordo com a Folha, Michel Temer vai evitar declarações até que o Senado avalie a questão do impeachment, mas usará este período de pelo menos duas semanas para montar sua equipe e definir as primeiras medidas de seu futuro governo. Segundo assessores, a ideia é priorizar as áreas econômica e social.

PSDB X SENADO – O PSDB já definiu os nomes para compor a comissão do impeachment no Senado. Como titulares, o partido pretende indicar o líder, Cássio Cunha Lima, da Paraíba, e os senadores Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, e Antonio Anastasia, de Minas Gerais. Na suplência, Tasso Jereissati, do Ceará, Paulo Bauer, de Santa Catarina, e Ricardo Ferraço, do Espírito Santo.

RELATORIA X SENADO – O PMDB, o PP e os partidos de oposição estão tecendo um acordo para indicar a senadora Ana Amélia (PP) como relatora do processo de impeachment de Dilma na Casa. O senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, assumiria a presidência da comissão. Apesar de contar com um número considerável de votos, a chapa Ana Amélia/Anastasia conta com uma enorme rejeição da bancada do PT.

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