Ministro de Minas e Energia defende privatização da Petrobras mesmo com melhora financeira: ‘É poder demais’

Adolfo Sachsida participou do ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira para explicar projetos do governo na área

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2022 23h00 - Atualizado em 02/08/2022 07h38
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Reprodução/ Youtube Adolfo Sachsida Ministro esteve no programa e explicou os programas do governo para Minas e Energia

Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, participou do programa ‘Direto ao Ponto‘ desta segunda-feira, 1º, e falou sobre os projetos do governo, diminuição do preço de combustíveis e Petrobras. A empresa, inclusive, foi o assunto mais pautado da entrevista e, ao ser questionado do porquê defende a privatização mesmo com o recente recorde de dividendos, o ministro foi claro. “Será que se a Petrobras fosse de rede privada, o CADE seria tão bondoso assim? Imagina uma empresa controlando 85% do mercado brasileiro? Estaríamos tão calmos assim? Então o fato de ser estatal, gera certa acomodação nos órgãos do governo. Não é natural uma empresa desse tamanho não estar sendo obrigada a se desfazer de refinarias ou de algumas coisas, porque é um poder de mercado muito grande. A Petrobras agora está dando lucro e vamos levá-la ao mercado porque, na minha leitura, eu adoro a ideia de que o ‘poder corrompe’. A Petrobras é poder demais, isso tem que ser pulverizado, tem que estar no mercado de ações, mercado de capitais, o controle tem que estar decentralizado, tem que ter competição para evitar que um próximo governo use essa máquina e gerar de novo um prejuízo enorme para o Brasil. Porque essa conta no final do dia é paga com impostos”, disparou. Segundo ele, esse processo de privatização levaria três anos.

Assista à entrevista na íntegra:

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