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Doenças provocadas pelos mosquitos Aedes registraram 846 mortes em 2016

Imagens de zika

Ministério da Saúde confirma 846 mortes provocadas por doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti, em 2016.

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No total, foram contabilizados mais de 2 milhões 175 mil casos de dengue, chikungunya e zika, em todo o País.

A chikungunya apresentou forte avanço no ano passado e o total de óbitos em decorrência da doença cresceu 14 vezes, na comparação com 2015.

O infectologista Rivaldo Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz, explicou que a enfermidade já circula por todo o País. “Nos dois primeiros anos a doença ficou muito mais restrita a região Nordeste. Mas a partir de 2016 e 2017, a sua presença no Sudeste teve frequência maior”, disse.

Rivaldo Venâncio afirmou ainda que o excesso de chuva neste início de ano favorece a reprodução do Aedes aegypti no Centro-Sul do País.

A consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Helena Brígido, acredita que os casos de dengue, zika e chikungunya continuarão subindo, em 2017. “A dengue como é doença mais conhecida é doença cíclica. A expectativa é que número de casos aumente”, disse.

A infectologista Helena Brígido reforça que o combate ao mosquito Aedes aegypti precisa ser intensificado, em todo o País.

Segundo o Ministério da Saúde, os estados com mais registros de dengue em 2016 foram Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

A chikungunya afetou, principalmente, o Nordeste do País e sete dos nove Estados da região apresentaram níveis considerados “muito altos” da doença.

Já os casos de zika vírus apresentaram maior incidência no Mato Grosso, no Rio de Janeiro e na Bahia.

*Informações do repórter Vitor Brown

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