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El Niño causa impactos extremos em diferentes partes do mundo

Província de Concordia

 O “El Niño” de 2015 não é o mais forte da história, mas esquentou o inverno americano e provocou chuvas que desabrigaram 160 mil famílias na América do Sul. No Paraguai, 130 mil casas tiveram que ser evacuadas devido às inundações, mas alagamentos se repetem na Argentina, no Uruguai e no Sul do Brasil. Nos Estados Unidos, o El Niño elevou as temperaturas em pleno inverno, já a Austrália sofre com a seca e vários incêndios florestais.

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O secretário executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, salienta a Anderson Costa que o planeta já vive as consequências das mudanças no clima: “A gente observa em todo mundo e em várias regiões do Brasil, a multiplicação de eventos climáticos extremos, que se tonam mais frequentes e mais intensos, inclusive, com mudanças nos padrões como nos Estados Unidos. Em uma época em que o clima deveria se comportar de uma determinada maneira, está se alterando”.Na opinião do especialista, as autoridades públicas precisam se preparar para conviver com desastres naturais mais frequentes.

O técnico em meteorologia do Centro de Gerenciamento de Emergências, Adílson Nazário, diz que o El Niño deste ano é um dos mais fortes da história: “É um El Niño forte, quase comparado com o de 97/98. É de forte intensidade, não mais forte que daqueles anos, mas tem mostrado que interfere seriamente”.

No sul do Brasil, pelo menos 40 municípios gaúchos já sofrem com as chuvas deste início de verão. Na Argentina, a situação é mais grave nas províncias de Entre Ríos e Concórdia.

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