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Em acordo, Odebrecht admite erros e se compromete a pagar multa de US$ 2,5 bi

Odebrecht - AE

Acordos de delação premiada da empreiteira Odebrecht começam a ser assinados com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato. O primeiro foi de Emilio Odebrecht, filho do fundador da empresa.

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No total, 77 executivos e ex-executivos fecharão acordos. Será um termo para cada delator.

Por meio de nota, a Odebrecht afirmou que não vai admitir a repetição de atos investigados na Lava Jato – a empresa é acusada de pagar propina para políticos e funcionários da Petrobras.

A empreiteira admite que foi um grande erro, uma violação dos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética. O texto fecha com um pedido de desculpas da Odebrecht por não ter tomado antes esta iniciativa.

A previsão é que a etapa de assinaturas termine só nesta sexta, pois há um alto número de delatores. O ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht deve assinar o termo em Curitiba, onde está preso desde 2015.

Além disso, a Odebrecht assinou um acordo de leniência, no qual se compromete a pagar multa no valor de US$ 2,5 bilhões.

O acordo é uma espécie de delação premiada de empresas – ao confessar participação em um crime e apresentando elementos que ajudem nas investigações, são beneficiadas com a redução da punições.

*Informações do repórter Felipe Palma

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