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Em última coletiva, Obama diz acreditar que Trump mude algumas posições

Em última entrevista coletiva

Em sua última entrevista coletiva na Casa Branca, Barack Obama sai em defesa da imprensa, defende as últimas decisões tomadas no cargo e diz acreditar que Donald Trump pode mudar algumas de suas posições.

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Foi uma conversa de uma hora. O que virou motivo de piada. Obama declarou que só dá respostas longas porque os jornalistas dividem as perguntas em seis partes.

Depois o presidente ressaltou que a presença de repórteres na Casa Branca faz o local funcionar melhor. Foi um recado para Trump, que, segundo a imprensa americana, pode impôr restrições aos profissionais no local.

O democrata defendeu uma de suas últimas decisões no cargo: a libertação da militar Chelsea Manning, condenada por vazar dados ao site Wikileaks.

Ela passou por um processo muito duro e a sua sentença de 35 anos de prisão foi despropocional, dísse Obama.

O presidente disse ainda que quer ter uma boa relação com a Rússia, mas que depois que Vladimir Putin voltou ao poder, um sentimento anti-Estados Unidos cresceu em Moscou.

Muitas questões dos repórteres foram sobre o risco de Trump acabar com o legado dele na Casa Branca. O presidente disse que por exemplo a questão dos direitos LGBT não é reversível, pois a mentalidade do país mudou.

Sobre a transição, declarou que teve conversas cordiais com o republicano e disse que o magnata pode mudar algumas de suas posições. Obama não quis comentar o boicote de parlamentares democratas à cerimônia de posse.

Ele apenas garantiu que estará lá ao lado da esposa Michelle.

Donald Trump mostrou nas redes sociais nesta quarta-feira que está pronto para o grande dia publicando uma foto do momento em que escreveu o discurso que será feito na sexta-feira.

Os compromissos oficiais da posse do republicano já começam nesta quinta-feira. Na tarde de hoje, ele e o vice Mike Pence prestarão homenagens aos veteranos de guerra e assistirão a shows musicais no Memorial Lincoln, em Washington.

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