Raspando
José Poy une tricolores e rosarinos como a faixa que uniu torcedores dos clubes contra o racismo. O grande goleiro foi essencial como atleta e também treinador no São Paulo. E foi um dos mais importantes são-paulinos para viabilizar a construção do Morumbi. Na decisão da Libertadores-92, atuou como embaixador tricolor na casa do rival do Rosario. Merece a eterna lembrança.
Tudo isso também para falar que o espírito dele ajudou as duas equipes a não sofrerem gols na ida e na volta. Talvez isso explique os inacreditáveis gols desperdiçados. E o meio que lotérico gol da classificação tricolor, depois de um chute de Reinaldo que bateu na trave e na perna de Diego Souza. O mesmo artilheiro que furara gol fácil no início.
Mas menos fácil que os que Nenê chutou para Ledesma fazer grande defesa aos 17. E ainda menos mole que o inacreditável gol que Petros desperdiçou debaixo da trave, aos 9. Lance tão absurdo que Cleber Machado, com o humor e competência de sempre, tirou de letra. Achando como eu no primeiro instante que aquilo era gol mal anulado. E foi lance pateticamente desperdiçado.
O bom para o São Paulo é que o ótimo público de mais de 33 mil no Morumbi viu a classificação onde parecia mais um desespero só. O ruim é que o time segue sendo pouco confiável. E criativo. Não apenas pela escalação mais fechada de Aguirre. Mas por aquilo que o time sofre para criar. E ainda mais para concluir.
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