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Estudo revela chance de grávida infectada com zika gerar bebê com microcefalia

Imagens de zika

Uma das perguntas que as mulheres mais se faziam no auge da epidemia de zika no Brasil era: se eu for infectada durante a gestação, qual a chance de o bebê nascer com microcefalia.

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Agora já se sabe: uma em cada 10 grávidas infectadas pelo zika – ao menos nos Estados Unidos – tiveram um bebê com malformação cerebral. O risco aumenta quando o contato com o vírus ocorre nos três primeiros meses de gestação. Neste caso, 15% das grávidas transmitem o zika para feto, na média.

Essa é a última descoberta dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, órgão americano de pesquisa em saúde que examinou 250 mulheres em 2016 e traz alguma luz ao mar de dúvidas que ainda restam sobre o vírus presente em 84 países.

Uma delas é esta: “Quais são os fatores que levam a essa porcentagem das mulheres conseguirem transmitir o vírus pela placenta?” O infectologista Artur Timerman, que é presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses considera importante unir o estudo divulgado órgão americano a outro: na semana passada, a revista Science publicou uma relação perigosa com o vírus da dengue.

Segundo o texto científico, a exposição à dengue aumenta os efeitos do zika. Isso levanta a discussão sobre o uso da vacina em mulheres em idade fértil.

“Teoricamente há uma chance maior da mulher que tomou a vacina da dengue, exposta ao vírus da zika, de fazer com que esse vírus atinja o seu feto”, avalia Timerman.

No Brasil, o Governo do Paraná ofereceu a vacina contra dengue gratuitamente à população. As doses também são vendidas clínicas particulares de todo o país.

Reportagem de Carolina Ercolin. Ouça AQUI.

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