Início do fechamento do maior lixão do Brasil marca mais uma tentativa de acabar com os grandes depósitos irregulares de resíduos em todo o país.
O governo do Distrito Federal inaugurou nesta semana um aterro sanitário na região administrativa de Samambaia.
Se trata do primeiro passo para o encerramento do lixão da Estrutural, que existe desde a década de mil novecentos e sessenta e está a quinze quilômetros do Palácio do Planalto.
A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal, Kátia Campos, afirmou que os investimentos terão que ser intensos para recuperar a área também.
A ideia é fazer com que o lixão da Estrutural seja fechado até o fim de 2018.
O depósito irregular da capital federal é um dos cinco grandes lixões que fazem parte do plano da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública para começar a acabar com o problema em todo o país.
Os outros quatro estão em Carpina, no Pernambuco; Camacan, na Bahia; Divinópolis, em Minas Gerais e Jaú, em São Paulo.
O presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, disse que o poder público precisa entender que, mesmo com crise, acabar com os lixões significa acabar com desperdício de dinheiro. A Abrelpe não vai oferecer dinheiro aos municípios, mas sim a capacitação e o acompanhamento das condições para o encerramento dos lixões.
Em todo o mundo, a Associação Internacional de Resíduos Sólidos tenta acabaram com 50 grandes depósitos irregulares ao redor do planeta.
Inicialmente, o Brasil tinha até 2014 para acabar com todos os lixões do País, de acordo com a Política Nacional para o setor.
No entanto, este prazo não foi respeitado e circulam alguns projetos no Congresso Nacional para uma prorrogação do limite.
Confira: