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Hamas faz concessão histórica e aceita Estado palestino com fronteiras de 1967

Maior líder do Hamas

A facção palestina Hamas fez uma concessão histórica nesta segunda-feira (1º) ao afirmar que aceita um Estado Palestino com as fronteiras de 1967.

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O posicionamento representa uma visão mais moderada do grupo, que sempre defendeu o fim do Estado de Israel e uma Palestina unificada.

O que o movimento defendeu é a configuração desenhada pela ONU, antes da ocupação israelense na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental.

Com essa manifestação, o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, se une à visão da OLP, organização considerada internacionalmente como representante dos palestinos.

A concessão, no entanto, foi vista com ressalvas uma vez que a facção indicou que a delimitação de 1967 seria um passo provisório.

O presidente da comissão da OAB para o direito do refugiado, Manoel Furriela, afirmou que é preciso ter muito cuidado para analisar a questão: “a declaração do Hamas, apesar de ser positiva ao buscar um consenso na declaração de 1967 da ONU que procurou resolver a questão palestina pode ser questão somente de plano de fundo e não propriamente uma assertiva”

Israel respondeu rapidamente ao anúncio. O ministério da defesa declarou em nota que o movimento terrorista Hamas debocha do mundo ao tentar se apresentar com este documento como uma organização desenvolvida.

O gabinete do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu disse que a admissão é uma cortina de fumaça e que a facção segue se preparando para uma guerra contra Israel e educando crianças da Faixa de Gaza a querer destruir Israel.

*Informações do repórter Victor LaRegina

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