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Mais da metade dos brasileiros teve piora no sono por causa da pandemia, aponta estudo

Você está dormindo bem? Muitos brasileiros não! Uma pesquisa feita pelo Instituto do Sono entrevistou 1,6 mil pessoas em todo país e 55% dos participantes relataram piora na qualidade de sono. O professor Nelson Furquim, que dá aulas no curso de Administração na Universidade Mackenzie em São Paulo, tem ciência de fazer parte desta estatística. “Eu, muitas vezes, acordo com a sensação de canseira, sabe? Que você não ter descansado bem mesmo tendo uma quantidade de sono entre 7 horas, 8 horas. Em relação a minha pessoa, a qualidade de sono foi prejudicada sim nesse período da pandemia.”

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Ele relaciona dois motivos: as incertezas da pandemia e mudanças na rotina, uma vez que todas as atividades dele hoje são feitas no computador e dentro de casa. Essas respostas foram as mais citadas no estudo do Instituto do Sono pra justificar distúrbios como dificuldade para conseguir dormir e a interrupção do descanso, despertando no meio da noite. A diretora da pesquisa Monica Andersen explica que tudo são reações biológicas do nosso corpo. “A nossa sociedade foi exposta ao pior inimigo do sono que é o medo. Quando a gente tem medo, incertezas, conflitos, a liberação de hormônios do stress atrapalha o nosso sono. E o sono é 1/3 das nossas vidas. Se a gente não dorme bem, ele é o termômetro para a gente ter mais ansiedade, ganho de peso, crises de oscilação de humor e patologias de forma geral.”

A especialista orienta que podemos, sim, melhorar a nossa qualidade de sono. Em primeiro lugar: regularidade para manter o ritmo da vigília e do sono. Ou seja, procure criar uma rotina. Quando acordar pela manhã se exponha a luz do dia, na varanda, na sacada. Mesmo que você não vá sair de casa, isso ajuda o seu cérebro a sincronizar o hormônio do claro e do escuro. Tente fazer alguma atividade física e se alimente de forma saudável.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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