Acordo entre PSDB, PT e DEM deve manter comando tucano na Alesp

Respeitando o princípio da proporcionalidade, as maiores bancadas indicam os principais cargos para a mesa diretora da Casa

  • Por Jovem Pan
  • 22/02/2021 09h40 - Atualizado em 22/02/2021 10h16
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Divulgação Alesp CPI da Covid-19 Diante do favoritismo de Pignatari, que ocupa atualmente, a posição de líder do governo na Alesp, parlamentares de oposição buscam soluções para frear a possível vitória

O clima de eleição já tomou conta dos corredores da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e já é quase certo que o nome lançado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), deputado Carlão Pignatari, vença a disputa para suceder o correligionário Cauê Macris no comando da Casa. O motivo é que um tradicional acordo da legenda com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Democratas (DEM), que obedece o princípio da proporcionalidade, costuma garantir a presidência aos tucanos. A primeira secretaria deve ficar com os petistas e a segunda com o DEM, lembra o deputado Paulo Fiorilo (PT). “O PT sempre defendeu a proporcionalidade. As maiores bancadas indicam os maiores cargos. A mesa dirige o plenários, os trabalhos, e ela deve ser representada pelos principais partidos.”

Diante do favoritismo de Pignatari, que ocupa atualmente, a posição de líder do governo na Alesp, parlamentares de oposição buscam soluções para frear a possível vitória. A deputada Janaína Paschoal (PSL), diz que o apoio a candidatura de Coronel Telhada (PP) é parte de uma estratégia. “E entendo, firmemente, se três ou quatro partidos levarem candidaturas avulsas estarão todos ajudando o governo”, afirmou. Por sua vez, Telhada sabe que o páreo é duro, mas acredita num desfecho favorável. “Eu tenho bastante deputados isolados me apoiando, o deputado Sargento Neri, o deputado Márcio Nakashima, a própria deputada Edna Macedo, a Janaína Paschoal. Alguns deputados que estão comigo, são do PSL e estão compromissados com candidato do PSL, mas nós estamos conversando e creio que esses deputados virão conosco. Hoje, eu teria em média 15 a 20 deputados comigo”, disse. Pela oposição, o deputado estadual Major Mecca (PSL) também está na corrida. Já a líder do PSOL, deputada Mônica Seixas, deve lançar candidatura própria nos próximos dias.

*Com informações da repórter Caterina Achutti

 

 

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