Acusado de participar do assassinato de Marielle Franco, Élcio Queiroz é condenado por porte ilegal de arma
O ex-policial militar e Ronnie Lessa, também acusado de envolvimento no crime, estão presos preventivamente desde o ano passado
O ex-policial militar Élcio Queiroz, acusado de participação direta na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, foi condenado pela Justiça fluminense por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e posse ilegal de arma de uso permitido. A pena prevista é de cinco anos de reclusão, porém, em regime aberto. Élcio Queiroz e Ronnie Lessa, também acusado de envolvimento no crime, estão presos preventivamente desde o ano passado. O ex-PM e o policial da reserva seriam armeiros do crime organizado do Rio de Janeiro, ou seja, forneciam armas tanto para milicianos quanto traficantes de drogas.
Durante a prisão de Élcio Queiroz, no ano passado, a polícia apreendeu duas pistolas, munição e carregadores na residência do ex-policial militar, além de oito balas de fuzil que estavam no carro do ex-policial militar. Élcio Queiroz e Ronnie Lessa estão detidos em uma penitenciária federal em Porto Velho, Rondônia, acusados de participação direta na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Ambos vão a júri popular, mas o julgamento ainda não tem data para acontecer. A polícia e o Ministério Público do Rio de Janeiro ainda não descobriram quem mandou matar Marielle e o motivo para o assassinato.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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