Adesão ao programa de redução de jornada e salários será menor em 2021, diz CNI

Levantamento aponta que apenas 35% dos empresários pretendem ter acesso Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda

  • Por Jovem Pan
  • 03/05/2021 08h15 - Atualizado em 03/05/2021 11h23
Pedro Ventura / Agência Brasília Mão segura uma carteira de trabalho Modelo foi reeditado pelo presidente Jair Bolsonaro e autoriza também a suspensão dos contratos

A indústria não deve repetir adesão à redução de jornada e salários em 2021. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 35% dos empresários pretendem o acesso ao BEm, o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda. O modelo foi reeditado pelo presidente Jair Bolsonaro e autoriza também a suspensão dos contratos. A gerente de relações do trabalho da CNI, Sylvia Lorenna, avalia que a manutenção do emprego formal reduz o custo de demissão, readmissão e preserva a produtividade dos trabalhadores já capacitados em suas funções. “Como instrumento mais ágil e dinâmico, que já se mostrou eficaz ao longo do ano de 2020 para reduzir o impacto da pandemia sobre a taxa de desemprego do país.

A retomada desse debate torna-se ainda mais importante neste momento porque a pandemia recrudesceu e tem resultado em um alto grau de incertezas sobe o ritmo da retomada da economia“, comenta. Segundo o levantamento, as empresas que pretendem firmar acordos são praticamente a metade da adesão verificada em 2020. A CNI elaborou uma cartilha com explicações das modalidades para ajudar na aplicação das medidas trabalhistas.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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