Adesão ao programa de redução de jornada e salários será menor em 2021, diz CNI
Levantamento aponta que apenas 35% dos empresários pretendem ter acesso Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda
A indústria não deve repetir adesão à redução de jornada e salários em 2021. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 35% dos empresários pretendem o acesso ao BEm, o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda. O modelo foi reeditado pelo presidente Jair Bolsonaro e autoriza também a suspensão dos contratos. A gerente de relações do trabalho da CNI, Sylvia Lorenna, avalia que a manutenção do emprego formal reduz o custo de demissão, readmissão e preserva a produtividade dos trabalhadores já capacitados em suas funções. “Como instrumento mais ágil e dinâmico, que já se mostrou eficaz ao longo do ano de 2020 para reduzir o impacto da pandemia sobre a taxa de desemprego do país.
A retomada desse debate torna-se ainda mais importante neste momento porque a pandemia recrudesceu e tem resultado em um alto grau de incertezas sobe o ritmo da retomada da economia“, comenta. Segundo o levantamento, as empresas que pretendem firmar acordos são praticamente a metade da adesão verificada em 2020. A CNI elaborou uma cartilha com explicações das modalidades para ajudar na aplicação das medidas trabalhistas.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.