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Aliado de Bolsonaro vê ‘medo’ em ação do PT sobre motociata no TSE

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em motociata realizada em São Paulo no dia 15 de abril

Continua o embate entre situação e oposição sobre a motociata em que o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) participou como convidado. A motociata contou com milhares de pessoas que se deslocaram da capital paulista até a cidade de Americana, no interior de São Paulo. O Partido dos Trabalhadores entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o evento, que taxou como “campanha antecipada”. O partido quer que o líder da nação seja multado por propaganda eleitoral. Num debate no programa Prós e Contras, da Jovem Pan News, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) disse quef não houve nenhuma irregularidade e que a postura petista é por medo da subida de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto.

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“Foi algo assim muito natural, não teve pedido explícito nenhum de voto, logo não teve campanha antecipada e mostra que o nosso presidente está muito bem eleitoralmente. E é isso que a ‘petezada’ fica preocupada. Sabe que o nosso presidente vem crescendo e tendo apoio cada dia mais, apoio espontâneo, popular. Todo mundo que estava ali foi de graça, colocou combustível na sua moto e foi comemorar a comunhão entre os irmãos, entre os cristãos, que era o momento da Páscoa, mostrar apoio, dizendo que nós estamos junto com nosso presidente Bolsonaro. Mas não houve pedido explícito de voto, então não houve campanha antecipada”, disse o Alberto Neto.

A oposição alega ainda que foram gastos recursos públicos para garantir a segurança. O PT pede que o TSE reconheça o ato como campanha antecipada e determine o pagamento de multa a Bolsonaro e aos organizadores do evento. O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) pede punição: “Nós acionamos o presidente Jair Bolsonaro por campanha antecipada com estas motociatas. Aliás, ele só pode fazer motociata mesmo, porque o preço da gasolina é tão caro que se ele fizer uma carreata o custo vai ficar ainda maior. Lembrando que gastou-se dos cofres públicos, esse é o primeiro argumento nosso, mais de um milhão de reais para dar segurança à motociata, que paralisou o trânsito na principal avenida que existe em São Paulo de ligação no território paulista”, disse.

Na enquete do programa Prós e Contras, que perguntava se a motociata configurou campanha antecipada, 82,1%daqueles que participaram disseram que não enquanto 17,9% entenderam que se tratou de um ato eleitoral. A campanha começa para valer no 16 de agosto, quando passa a ser permitida a realização de comícios, assim como a distribuição de material gráfico, caminhadas e propaganda na internet.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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