Apenas 2,6% dos cursos superiores atingem nota máxima em avaliação do MEC
Segundo Conceito Preliminar de Curso de 2019, a taxa representa 212 cursos de excelência no país
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Cerca de 8% dos cursos de graduação no Brasil não atendem aos critérios mínimos de qualidade para continuar funcionando. É o que revela o Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2019, divulgado pelo Ministério da Educação. O índice é o responsável por avaliar a qualidade dos cursos oferecidos por instituições públicas e privadas. Ele é calculado com base em vários outros indicadores, como o Enade, Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, e o perfil dos professores. O CPC vai de 1 a 5, em que 1 é o conceito mínimo, e 5, o máximo. Quem obtém 1 ou 2 é automaticamente incluído no cronograma de visitas dos avaliadores do Inep e pode até ser descredenciado.
Ao todo, 49,3% dos cursos oferecidos no Brasil tiveram conceito 3, ou seja, atendem aos critérios mínimos de qualidade para continuar funcionando; 39% ficaram com nota 4, e apenas 2,6% tiveram a pontuação máxima, o que representa 212 cursos de excelência. As universidades públicas continuam tendo melhor desempenho do que as particulares. A Educação a Distância representa 2% dos cursos participantes, e 85% deles ficaram com avaliação entre 3 e 4.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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