Aplicativo ajuda paulistano a conhecer uma São Paulo de outras décadas

São 13 obras espalhadas entre a Avenida Paulista e a Consolação, bem no coração da cidade

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2020 06h24
Cristiano Souza/Google Maps avenida-paulista Os grafites ficam próximos um do outro porque o objetivo é que o passeio seja realizado a pé.

Uma caixa d’água no topo de um prédio. Parece algo comum, não é mesmo? Essa é diferente porque foi grafitada, em 2001, pela artista Nina Pandolfo. Por causa do tempo, a obra se desgastou. Tá, peraí, como em um passe de mágica a pintura volta a ser como era antes? Como isso foi possível? Graças a um aplicativo de realidade aumentada chamado Festar. O app tem a finalidade de resgatar a história recente da cidade. É que conta a curadora do projeto, Vera Santana.

“Esse é um projeto que foi aprovado no Oi Futuro, um projeto focado em patrimônio histórico. A ideia era trazer um aplicativo que desenvolvesse através da camada superficial, as camadas que estavam antes. Então, contar um pouco o que tinha ali antes de arte da cidade.” O app é super simples de usar: basta localizar no mapa o local onde quer visitar e depois acionar o GPS. Quando chegar no lugar desejado, aponte a câmera do celular: a arte que estava na parede é substituída por uma mais antiga. No caso, uma de 1987 — obra do artista Jaime Prades, o primeiro grafite feito no túnel da Avenida Paulista.

O aplicativo localiza 13 obras espalhadas entre a Avenida Paulista e a Consolação, bem no coração de São Paulo. Os grafites ficam próximos um do outro porque o objetivo é que o passeio seja realizado a pé. “A gente tem a nossa praia, que é a Paulista, então a gente convida todo mundo pra baixar o aplicativo do Festar. Começa a passear na cidade, passeia pela Paulista, dá uma volta com a sua família, mira o celular todos os pontos da Paulista que estão na zona das obras. Eles estão localizados com a tag do festar e você pode reviver obras que foi da sua infância, que você passou e não percebeu, que aconteceu e continua vivo na nossa memória”, diz Vera. Gostou? Baixe o Festar e saia pela cidade para reviver o passado

*Com informações da repórter Monica Simões

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