Após adiamento de leilões, Sachsida diz que ministério trabalha para oferecer ‘energia mais limpa’

Em nota, pasta informou que déficits de fornecimento levantados não justificam realização de nova contratação

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2022 09h19 - Atualizado em 15/09/2022 09h39
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Marcello Casal Jr./Agência Brasil Homem sentado em uma mesa Ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro, Adolfo Sachsida

O cancelamento dos leilões de energia foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 14, com a assinatura do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Foram cancelados o leilão para suprimento aos sistemas isolados, marcado até então para outubro, e o leilão para contratação de reserva de capacidade na forma de potência, que aconteceria em novembro. Em agosto, o governo federal já havia cancelado o leilão de energia nova A-6, que aconteceria neste mês de setembro. Também nesta quarta, Sachsida esteve em um evento com empresários do Lide, em São Paulo, mas não comentou o cancelamento dos certames. O ministro disse que a pasta vem trabalhando para oferecer aos brasileiros uma energia sustentável e mais limpa: “Tenho certeza absoluta que o nosso país vai crescer e muito”. Em nota, o Ministério de Minas e Energia informou que os déficits de fornecimento de energia levantados anteriormente não justificam a realização de nova contratação de energia para os sistemas isolados, como são chamadas as regiões do país que não estão interligadas ao sistema elétrico nacional, caso de Roraima, e que, para garantir o fornecimento de energia na região, serão priorizadas ações que promovam a redução de perdas, com ação que deve compensar os pequenos déficits previstos. O novo calendário de leilões de energia para 2023, 2024 e 2025 será divulgado até 31 de dezembro.

*Com informações do repórter Victor Hugo Salina

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