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Após casos de latrocínio, secretário de Segurança de SP defende agravamento de penas por roubo

Mágino Alves Barbosa Filho, secretário de segurança de São Paulo

Nos últimos dias, o Estado de São Paulo registrou diversos casos de roubos e furtos, mas dois deles chamaram atenção pelo grau de violência. Foram casos de latrocínio com dois jovens que entregaram seus celulares durante assalto e foram mortos pelo criminoso em seguida.

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Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa, afirmou que as duas ocorrências “são tragédias bárbaras envolvendo jovens que tiveram a vida ceifada por marginais”.

O secretário lamentou que a vida de dois jovens tenha sido tirada por conta de celulares de baixo valor e justificou que esse tipo de crime ocorre por conta de vendas no mercado informal de aparelhos roubados. “É uma tragédia isso e a gente tem combatido de forma incessante. São Paulo foi o Estado pioneiro no bloqueio de aparelhos celulares roubados”, defendeu Mágino Alves.

De acordo com o secretário, o crime de receptação é combatido pela Secretaria de Segurança Pública, mas é considerado de menor potencial ofensivo. “Diariamente a polícia realiza operação para combate a esse crime. Pessoas são presas, levadas para audiência de custódia e liberadas.

A violência desse crime esta intrínseca em crime primário, que deu origem a receptação, que é crime de roubo. Precisamos agravar penas desse tipo de crime, com legislação severa. Não vai crítica nenhuma ao judiciário. Judiciário trabalha com a lei que ele tem”, disse.

Mágino Alves reiterou que o crime de furto é considerado de menor gravidade e, por isso, muitas vezes, criminosos são liberados após audiência de custódia.

Confira a entrevista exclusiva com o secretário de Segurança Pública de SP, Mágino Alves:

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