Após fim de semana com fortes chuvas, situação em MG está normalizando

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2020 08h37 - Atualizado em 27/01/2020 09h01
Ramon Ricardo/Futura Press/Estadão Conteúdo Em relação às famílias que moram em áreas de risco, Sérgio alerta e classifica como "importante e preocupante" questão social

A situação das chuvas em Minas Gerais está aos poucos voltando ao normal. É o que garante o tenente coronel do Corpo de Bombeiros do Estado, Sérgio Ferreira em entrevista ao Jornal da Manhã.

Após intensos temporais que resultaram em mortes e destruição principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte e na região leste do Estado,  a tendência é de que a situação seja normalizada. Na capital mineira, por exemplo, não há mais pessoas desaparecidas.

De acordo com Sérgio, o Corpo de Bombeiros atua na fase da prevenção e preparação das comunidades. “Nós recomendamos que a população se preocupe com a autoproteção. Observar terreno, notificar anomalias, verificar postes e árvores inclinadas, rachaduras das casas. Qualquer coisa diferente deve-se acionar os órgãos do Estado para que alguma coisa seja feita.”

Sérgio afirmou que na região da Zona da Mata mineira já são realizados trabalhos de forma mais ativa. “Lá temos o apoio de universidades que vão dar assessoria de engenharia para comunidades em área de encosta. As famílias são cadastradas e as áreas vistoriadas.”

Porém, de acordo com ele, em um cenário com volume alto de água em um curto espaço de tempo é, muitas vezes, inviável suportar.

Em relação às famílias que moram em áreas de risco, Sérgio alerta e classifica como uma “importante e preocupante” questão social. Ele lembrou, inclusive, de cinco moradores do Jardim Montanhês, em BH, que foram orientadas, retiradas de casa e que voltaram ao local mesmo sem recomendação. “Infelizmente aconteceu a tragédia e as cinco vidas foram ceifadas.”

“Devemos continuar trabalhando e procurando conscientização, oferecendo condições de engenharia pública para a preparação dos bairros, das ruas, canaletas, limpeza dos bueiros. Devemos também investir em campanhas educativas para não ter acumulo de lixo”, finaliza.

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