Após soltura de Mauro Cid, outro suspeito de fraude em cartão de vacina de Bolsonaro pede liberdade
Defesa do capitão da reserva do Exército e ex-auxiliar da Presidência, Sérgio Cordeiro, alega que ele atende aos mesmos requisitos do tenente-coronel e de Max Guilherme, policial militar envolvido no caso que também foi solto
Após a liberdade concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo tribunal Federal), ao ex-ajudante de ordens Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, a defesa do capitão da reserva do Exército e ex-auxiliar de Bolsonaro, Sérgio Cordeiro, pediu ao ministro a revogação da prisão dele, alegando que Cordeiro atende aos mesmos requisitos de Cid e também de Max Guilherme, policial militar envolvido no caso que também foi solto. “Entre os argumentos da referida decisão de vossa excelência, chama a atenção o registro de que no atual momento procedimental, com o encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal, o decreto de incomunicabilidade com os demais investigados e o tempo de segregação aponta para o reconhecimento da desnecessidade de manutenção da prisão preventiva, ‘pois não mais se mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal’”, afirma o pedido enviado pela defesa.
Os advogados argumentam que os requisitos adotados para conceder a liberdade de Mauro Cid e também de Max Guilherme também se enquadram a Sérgio Cordeiro. O pedido foi protocolado nesta segunda-feira, 11, no STF e aguarda decisão do ministro Moraes para revogar, ou não, a prisão. Cordeiro está preso desde maio por conta de suposto envolvimento no esquema de fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro. Segundo a investigação, o militar emitiu certificado de vacinação com dados falsos em dezembro de 2022, às vésperas de embarcar para os Estados Unidos com o ex-presidente.
*Com informações da repórter Iasmin Costa
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