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Argentina faz acordo para adiantar ajuda financeira em meio a turbulência econômica

Segundo o governo argentino, "para assegurar uma rápida convergência do equilíbrio fiscal", a meta do déficit primário deste ano passou a ser de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 1,3% do PIB em 2019

O presidente da Argentina, Maurício Macri, pediu adiantamento de fundos do acordo com o FMI para superar a crise no país.

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Macri anunciou que fez um acordo com o Fundo Monetário Internacional a fim de adiantar a quantia necessária para honrar os compromissos do ano que vem. A notícia não surtiu bom efeito: a moeda argentina atingiu a marca recorde de 34,50 pesos por um dólar, nesta quarta-feira (29).

De acordo com Macri, a decisão visa eliminar qualquer incerteza do mercado. Para ele, garantir o financiamento para 2019 vai permitir fortalecimento da confiança e retomada do crescimento, o mais rápido possível.

O governo argentino fechou, em junho, um acordo de 50 bilhões de dólares com o FMI. A primeira parcela de 15 bilhões foi paga logo após a assinatura, e o restante seria liberado ao longo dos três anos de duração previstos no contrato.

Fatores externos prejudicaram ainda mais a situação volátil do câmbio. O FMI informou que vai trabalhar com a Argentina para fortalecer o programa de financiamento depois de uma piora inesperada das condições de mercado. Também pretende concluir rapidamente as conversas com autoridades do país.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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