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Arrecadação virtual patina nos primeiros dias

Brasília - O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, em nova sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados para retomar a votação de vetos presidenciais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após duas semanas de arrecadação virtual para as campanhas eleitorais, apenas uma pequena parcela dos sites autorizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu doações. Esta é a primeira vez que a modalidade de financiamento coletivo é utilizada.

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Pela nova legislação, pré-candidatos a qualquer um dos cargos em disputa poderão arrecadar, desde que os recursos não sejam usados antes do início da campanha, no dia 15 de agosto.

Para o advogado e especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, existem dois motivos para que a novidade não tenha tido muito sucesso até agora. “Primeiro, é o descredito da política nacional. É difícil convencer o eleitoral que ele tenha que tirar dinheiro do seu bolso e dar para qualquer candidato. O segundo motivo também é a desinformação. É importante lembrar que esse tipo de arrecadação vai direto para o candidato”, disse Rollo.

O especialista ressalta que a “vaquinha virtual” é uma modalidade nova e leva um tempo para o eleitor se acostumar. Mas a medida que a população vai se acostumando, a tendência é aumentar esse tipo de arrecadação.

“Convenhamos, usar dinheiro público para campanha eleitoral, principalmente quando sabemos que a divisão não é proporcional, parece ruim. Então é melhor a vaquinha virtual porque o eleitor da dinheiro para o candidato que ele acreditar, que ele quiser”, salientou.

Para o advogado, os candidatos mais organizados terão mais chances de arrecadar via vaquinha virtual. O líder da arrecadação até agora é o partido Novo, que optou por não usar verba nem do Fundo Eleitoral e nem do Partidário nas disputas de 2018.

*Com informações da repórter Natacha Mazzaro

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