Associação Médica Brasileira recomenda uso de máscara e reforço da vacinação em nova onda de Covid-19

Entidade afirma que pelo menos quatro estados estão com tendência de curva da doença em aceleração, em comparação com o mês anterior

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2022 07h50
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Aloisio Mauricio/Fortoarena/Estadão Conteúdo Na Avenida Paulista, mulher negra usa máscara no queixo; imagem mostra outras pessoas ao redor, todas com máscara Com nova onda de Covid-19 causada por subvariante da Omicrôn, o uso de máscaras volta a ser recomendado por especialistas

De acordo com o Comitê de Monitoramento da Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB), o aumento de infecções por coronavírus decorrente da circulação de novas variantes é significativo. A entidade afirma que pelo menos quatro estados estão com tendência de curva em aceleração, em comparação com o mês anterior. Desta forma, para prevenir o crescimento vertiginoso de hospitalizações e mortes é necessário atenção para a aplicação das novas doses de reforço da vacina, quem estiver em atraso deve colocar em dia sua imunização. Além disso, é necessária a adoção de medidas preventivas que foram esquecidas nos últimos meses como o uso de máscaras e a higienização constante das mãos. Em entrevista à Jovem Pan News, o presidente da AMB, César Eduardo Fernandes, avaliou o novo aumento de casos: “Provavelmente porque nós temos uma nova subvariante do vírus que nós já conhecemos que era a variante Ômicron. É uma pequena mutação nesse vírus, portanto uma subvariante”.

“Parece que essa subvariante ganhou uma transmissibilidade maior. Tudo faz crer que é mais transmissível e talvez ele vença algumas das barreiras da infecção natural e preocupa que ele também possa ter um avanço na capacidade imunológica vacinal”, afirmou o médico. Em função disso, a entidade tem defendido a aquisição de doses suficientes pelo governo para garantir a imunização de todas as crianças de seis meses a cinco anos. César Eduardo também destacou a necessidade de rapidez por parte da Anvisa, para a liberação das vacinas de segunda geração que estão em análise pela agência: “As vacinas anteriores ainda são eficazes, é preciso deixar isso bem claro para a população, elas são bastante eficazes mas tem vacinas em desenvolvimento que certamente ganharão em eficácia porque já vão incluir a variante Omicrôn, que não está nas anteriores.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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