AstraZeneca explora alternativas para elevar capacidade de produção e entrega de vacinas

Variantes da Covid-19 tem indicado que possivelmente haverá necessidade de vacinar as populações de forma contínua

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 11/02/2021 09h20
EFE/EPA/DAN HIMBRECHTS Placa da empresa AstraZeneca com céu ao fundo Laboratório vai construir a planta em parceria com uma empresa local, a IDT Biologika -- ambas já eram parceiras antes da pandemia

A União Europeia continua enfrentando dificuldades para vacinar sua população contra a Covid-19 devido a falta de doses no continente. Depois da pressão política feita sobre os laboratórios, e até na vizinha Grã Bretanha, o bloco espera agora por soluções. Na quarta-feira, 10, a AstraZeneca anunciou um plano para elevar a sua produção por meio de uma nova linha de produção instalada na Alemanha. O laboratório vai construir a planta em parceria com uma empresa local, a IDT Biologika — ambas já eram parceiras antes da pandemia.

As empresas estão explorando alternativas para elevar a capacidade de entrega para os europeus já no próximo trimestre. Entre os planos estão cinco novos bioreatores capazes de produzir dezenas de milhões de doses por ano da vacina contra o Covid-19. Mas isso só deve ficar totalmente pronto no final do ano que vem — o que indica que governos e laboratórios estão pensando no longo prazo. As variantes da Covid-19 tem indicado que possivelmente haverá necessidade de vacinar as populações de forma contínua — como ocorre com a vacina da gripe, atualizando o imunizante a cada temporada.

Ontem também a Organização Mundial de Saúde recomendou o uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e produzida pela AstraZeneca. A liberação veio sem restrições para quem tem acima de 65 anos de idade, diferente da posição adotada por alguns países europeus, como Alemanha e França. A OMS também recomendou o uso da vacina mesmo em países onde as variantes do novo coronavírus já estão disseminadas. O que de certa forma foi bastante celebrado aqui no Reino, que já vacinou um quinto de sua população e na maioria com o imunizante local.

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