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Bares e restaurantes reabrem com pouco público em SP

Pizzas, hambúrgueres e fritas voltam às escolas dos EUA por ordem de Trump. Pixabay

Equipamentos de proteção, álcool em gel, termômetros, poucas mesas e cardápio virtual: é assim a nova realidade dos bares e restaurantes da cidade de São Paulo. Depois de mais de 100 dias fechados, esses locais voltaram a receber clientes nesta segunda-feira (6) com público ainda pequeno. Com dívidas para pagar e funcionários a menos, os estabelecimentos esperam movimento baixo nessa volta, mesmo com o investimento nos protocolos de higiene.

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Dona de três restaurantes italianos em bairros nobres da capital paulista, Mikaela Paim explica que resolveu reabrir apenas uma unidade até que a situação seja mais estável. No primeiro dia, o movimento ficou principalmente por conta dos trabalhadores que estão voltando aos escritórios. Esse é o caso do gerente de marketing Antônio Carlos Cambaúba, que gostou do retorno.

Denis Nery, dono de um restaurante com mais de 50 anos no centro de São Paulo, está otimista. Já o empresário Gerson Higuchi, dono de um restaurante na Zona Leste, preferiu não retomar as atividades presenciais e continuar funcionando apenas por delivery. Ele afirma que os custos da reabertura seriam superiores à arrecadação.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Percival Neto, acredita que dificilmente os estabelecimentos conseguirão lucrar neste período. De acordo com o Plano São Paulo, durante a Fase 3 – Amarela os bares e restaurantes podem voltar a funcionar com 40% do público, durante 6 horas do dia e com regras de distanciamento e higiene.

Para os estabelecimentos comerciais, a multa é de R$ 5 mil para cada pessoa sem máscara dentro do local. A ausência de sinalização também resulta em multa, no valor de R$ 1.380 reais.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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