Base do governo quer investigação sobre joias na CPMI do 8 de Janeiro

Presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), resiste as tentativas de ampliar a atuação do colegiado

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2023 07h38 - Atualizado em 15/08/2023 08h44
Edilson Rodrigues/Agência Senado CPMI do 8 de janeiro CPMI do 8 de Janeiro ouve acusados de invasões em Brasília

A base do governo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro trabalha para ampliar as investigações. Os parlamentares defendem que é necessário convocar os envolvidos na suposta venda de joias e outros presentes de luxo recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a PF (Polícia Federal), teriam participado do esquema o general Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, que é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o advogado Frederick Wassef. Na comissão, foram apresentados pedidos de transferência de sigilo bancário de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os dois também são alvo de convocação para comparecer ao colegiado. Ambos negam qualquer irregularidade. O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), resiste às tentativas de ampliar a atuação do colegiado. Maia defende que a CPMI tem o propósito de investigar acontecimentos do 8 de Janeiro e disse que não vai admitir que a comissão seja transformada em um palco de discussões diferentes do objetivo. Nesta terça-feira, 15, o colegiado vai ouvir o fotógrafo da agência Reuters Adriano Machado, que participou da cobertura jornalística durante as invasões das sedes dos Três Poderes. Parlamentares da oposição, que apresentaram o pedido, apontam que o fotógrafo aparece em imagens de câmeras de segurança dentro do Palácio do Planalto interagindo com os manifestantes.

*Com informações da repórter Iasmin Costa.

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