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Bilionário Jeffrey Epstein cometeu suicídio, confirma laudo

Cadeia onde Jeffrey Epstein estava preso

A autópsia de Jeffrey Epstein confirmou que ele se enforcou na cela em que estava detido no Centro Correcional Metropolitano de Nova York. O laudo apontou diversas fraturas nos ossos do pescoço do milionário. O homem de 66 anos aguardava julgamento por operar uma rede de tráfico e abuso sexual de menores de idade.

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Epstein foi encontrado morto no último sábado (10), cerca de um mês depois de ser preso. Uma autópsia já havia sido conduzida no dia seguinte, mas o médico legista quis obter mais informações antes de divulgar o laudo.

Uma matéria do Washington Post reacendeu o debate ao afirmar que havia suspeitas sobre a real causa de sua morte, sinalizando que as fraturas no pescoço poderiam ter sido causadas por estrangulamento.

No final de julho, o milionário já tinha tentado o suicídio e foi colocado em observação pela penitenciária. Seis dias depois do incidente, a equipe do presídio recomendou que ele retornasse às instalações normais. O companheiro de cela foi transferido na noite anterior à morte de Epstein.

Além disso, o procedimento padrão prevê que agentes penitenciários chequem os detentos de meia em meia hora, mas Epstein ficou 3 horas sem qualquer tipo de vigilância.

O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, afirmou que havia graves irregularidades na prisão federal. Ele garantiu que o FBI está conduzindo investigações para apurar as falhas nos procedimentos da penitenciária. Barr completou que, mesmo com a morte do milionário, as autoridades vão trabalhar para punir outros envolvidos.

O caso Epstein levou à renúncia do secretário de Trabalho, Alexander Acosta e trouxe a tona nomes como do ex-presidente Bill Clinton, do integrante da realeza britânica príncipe Andrew e do próprio presidente Donald Trump.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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