Blocos e escolas de samba temem efeitos da pandemia sobre o carnaval

Pelo menos cinco das 12 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro afirmam ser inviável os desfiles sem uma vacina para a Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2020 07h34 - Atualizado em 15/07/2020 08h51
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EFE/ Antonio Lacerda Desfile da Salgueiro O grupo sustenta não haver segurança para colocar as escolas na Avenida sem que componentes e público estejam imunizados

A possibilidade de adiar ou cancelar os desfiles de carnaval no ano que vem, seja na avenida ou nas ruas, está cada vez mais sendo alvo de debate entre dirigentes e autoridades. Nesta terça-feira (14), o governo de São Paulo afirmou que os eventos que geram aglomeração dependem da vacina e do comportamento da pandemia da Covid-19.

Apesar das incertezas, as escolas de samba da capital já se preparam para a disputa em 2021. Na Unidos de Vila Maria, os desenhos das fantasias e o samba enredo já estão prontos. O tema do desfile é: os desafios e a esperança em meio à pandemia. O presidente da escola, Adilson José de Souza diz que ha uma preocupação com a falta de definição, principalmente se demorar pra entrar a verba anual.

Assim como o carnaval na avenida, o carnaval de rua também vive um impasse. Criado em 2016, o Bloco Amoribunda percorre o bairro da Aclimação reunindo amigos que não se viam há muito tempo e pelo jeito vão continuar sem se ver se a vacina não sair. O organizador Gilberto Castilho de Arantes acha pouco provável que aconteça o carnaval no próximo ano.

Ao todo, pelo menos 5 das 12 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro também já afirmam ser inviável realizar os desfiles ano que vem sem vacina para a Covid-19. O grupo sustenta não haver segurança para colocar as escolas na Avenida sem que componentes e público estejam imunizados.

*Com informações do repórter Victor Moraes 

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