Bolsonaro abre nesta terça assembleia-geral da ONU com defesa da estratégia do Brasil contra a Covid-19

Em seu discurso, o presidente vai reafirmar que o Brasil foi o país menos atingido economicamente pela pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2020 07h20 - Atualizado em 22/09/2020 08h02
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Alan Santos/PR Neste ano, o presidente Jair Bolsonaro pretende reafirmar a soberania brasileira sobre a Amazônia e avisar que não presente aceitar qualquer tipo de interferência externa no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro abre às 10h a sessão de debates da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento, por conta da pandemia, será realizado de forma virtual. A pedido dos organizadores, os discursos foram gravados e não haverá encontros bilaterais ou reuniões das lideranças mundiais. Bolsonaro gravou o seu pronunciamento na semana passada abordando como o Brasil reagiu à Covid-19 e também rebatendo críticas recebidas pela forma de como o governo conduz a questão ambiental no país.

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, garantiu que o Brasil tem o que mostrar. Ele tem dito que as críticas ao país vão muito além da questão ambiental e, por isso, é importante o posicionamento firme do presidente.”O presidente vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos a criação do Conselho, operação Verde-Brasil 2, o esforço do governo no sentindo de combater as ilegalidades, que não é simples e fácil e elas continuam a ocorrer”, disse. Tradicionalmente, o Brasil faz o discurso de abertura do evento, seguido pelo pronunciado dos Estados Unidos.

Neste ano, o presidente Jair Bolsonaro pretende reafirmar a soberania brasileira sobre a Amazônia e avisar que não presente aceitar qualquer tipo de interferência externa no Brasil. Tanto é que, na semana passada, em encontro com ruralistas, o que mais se ouviu é que “a Amazônia é nossa”. O presidente tem dito também que o problema das queimadas é sério, mas sazonal. Como a ONU apontou o combate ao coronavírus como uma prioridade para os debates, o presidente brasileiro vai reafirmar que, no entendimento dele, o Brasil foi o país menos atingido economicamente e, que já dá sinais que está superando a pandemia.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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