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Governo monta estratégia para recuperar prestígio de Moro

Símbolo da Lava Jato, o ex-juiz Sérgio Moro afirmou que não concorrerá ao cargo de deputado federal pelo União Brasil

Depois de ter afirmado que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, precisava ter paciência e que o problema é que ele estava acostumado a julgar e decidir sozinho, o presidente Jair Bolsonaro amenizou o discurso.

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Nesta semana, Bolsonaro chegou a afirmar que a pauta econômica tinha prioridade em relação ao projeto anticrime, a principal bandeira de Moro. Para o ministro, é possível tocar as duas pautas ao mesmo tempo. O presidente, então, saiu em defesa do ex-juiz.

“Ele veio para o governo com um propósito e quer ver suas propostas aprovadas”, afirmou Jair Bolsonaro. “Ele tem consciência que depende não apenas dele, depende do Parlamento”, continuou, pedindo paciência ao ministro.

Moro negou que se sinta pressionado e voltou a defender que o projeto anticrime também é importante para o país. “É um projeto que não seria possível sem o governo Bolsonaro”, disse. “Se as eleições tivessem tido outro resultado, talvez a gente estivesse discutindo anistia criminosa no Brasil”, afirmou o ministro.

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