Bolsonaro recebe líderes da cúpula do Mercosul nesta quinta
O presidente Jair Bolsonaro participa, nesta quinta-feira (5), da 55ª cúpula dos líderes do Mercosul (bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). Durante o evento, que acontece em em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, o brasileiro passará a presidência rotativa do grupo ao líder paraguaio, Mario Abdo Benítez.
Bolsonaro deve chegar ao Hotel & Spa do Vinho por volta das 9h45, onde se encontrará com o presidente do Paraguai. A partir das 11h, começa a reunião com todos os chefes de Estado, onde fará uma homenagem aos chefes pertencentes a cúpula.
A partir das 12h30, acontece uma cerimônia de assinatura de atas, seguida de uma foto oficial. Uma reunião de plantio das “Vinhas do Mercosul” está programada para anteceder o almoço.
Confira a programação:
- 11h: Reunião plenária da 55ª cúpula de chefes de Estado do Mercosul
- 12h30: Cerimônia de assinatura de atos
- 12h45: Fotografia oficial
- 12h50: Cerimônia de plantio das “Vinhas do Mercosul”
- 13h30: Almoço em homenagem aos chefes de delegação e de Estado
- 14h45: Declaração à imprensa
Bolsonaro deve, também aproveitar a oportunidade para anunciar investimentos na área da Saúde para o estado do Rio Grande do Sul.
Primeiro dia
Durante o primeiro dia de reunião, nesta quarta-feira (4), diversos temas foram debatidos, principalmente a questão da economia e livre comércio entre os países-membros do bloco.
Uma das novidades foi o acordo entre Brasil e Argentina para o aumento de voos semanais permitidos de um país ao outro, que estava há diversos anos sem resolução. Apesar de não ter sido anunciado formalmente, o número de voos deve passar, dos 133 atuais, para 170 semanais. Já os voos cargueiros não devem ser limitados.
O governo de Maurício Macri, que termina na próxima terça-feira (10), passou a contar com voos ligando Buenos Aires ao Rio de Janeiro e São Paulo, garantindo maior flexibilidade para uma revisão nesse processo.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Enersto Araújo, falou sobre o caso. “No Brasil certamente, e acho que nos outros países também, o Mercosul foi uma janela de esperança que se abriu, uma janela de modernização das economias. Uma expectativa de ser um instrumento de novidade, transformacional. E estamos recuperando essa vocação”, comentou.
A situação na Bolívia também foi discutida. Argentina e Uruguai divergiram sobre a situação do país, que está em crise institucional desde a renúncia do ex-presidente, Evo Morales.
O chanceler uruguaio criticou o reconhecimento por nações do bloco da presidente interina, Jeanine Áñez, não reconhecida por Montevidéu. Já ministro argentino disse que a crise começou ainda sobre o governo Morales e defendeu novas eleições na Bolívia o quando antes.
*Com informações da repórter Isa Severo
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.