Bolsonaro: Se eu tivesse poder de tudo, teria anulado processo do Flávio

  • Por Jovem Pan
  • 06/01/2020 06h42 - Atualizado em 06/01/2020 08h31
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Valter Campanato/Agência Brasil ais uma vez Bolsonaro rebatou críticas e afirmou que não tem "o poder que todos falam"

O presidente Jair Bolsonaro testou, mais uma vez, a popularidade dele. Em uma visita rápida à Catedral de Brasília, o presidente foi cercado por populares e ficou mais de 10 minutos atendendo a pedidos de fotos.

Bolsonaro aproveitou o sábado (4) para fazer campanha pela criação do novo partido, o Aliança pelo Brasil. Ele afirmou ser possível eleger uns “100 deputados e 10 senadores” e, se tudo der certo, pretende tentar a reeleição. Por conta disso, ele explicou que, no primeiro momento, a ideia é garantir a filiação de quem realmente pretende se candidatar.

Mais uma vez Bolsonaro rebatou críticas e afirmou que não tem “o poder que todos falam” e lembrou o caso do filho, Flávio Bolsonaro, investigado por supostas irregularidades na Alerj.

“Alguns acham que eu estou articulando, armando. Se eu pudesse armar, como esses caras pensam, eu teria armado lá trás. ‘Ah, o caso do Flávio não foi para frente porque o Bolsonaro decidiu trancar o processo.’ Se eu tivesse esse poder, teria anulado o processo.”

Jair Bolsonaro criticou o fato do Congresso aprovar medidas polêmicas como o fundão e o juiz de garantias, deixando todo o desgaste para ele.

Com relação ao fundão, o presidente lembrou que, como no final do mês ele estará fora do país, caberá ao vice Hamilton Mourão assinar ou não a medida. Em relação às críticas por conta da sanção do juiz de garantias, ele garantiu que não se trata de um ataque a Lava Jato.

Para o início de 2020 estão previstas viagens para Davos, onde Bolsonaro pretende participar do Fórum Econômico Mundial, e para Índia — onde deve ser anunciada a isenção de vistos para turistas do país.

O presidente disse também que pretende ir aos Estados Unidos após ser convidado para conhecer uma nova tecnologia que permitiria a transmissão de energia sem o meio físico. Se for viável, ela pode significar o fim dos problemas de Roraima.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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