Jovem Pan
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Boulos justifica aliança com o PSOL: “PT não enfrentou grandes privilégios”

A Jovem Pan dá prosseguimento a sua série especial com os candidatos à presidência da República em 2018. Nesta terça-feira (22), o pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, esteve nos estúdios do Jornal da Manhã e foi sabatinado pela bancada.

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Uma das questões levantadas durante o debate foi a filiação ao PSOL, uma vez que ele sempre mostrou ter grandes afinidades com o PT. Inclusive, tendo participado do ato contra a prisão do ex-presidente Lula, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

De acordo com Boulos, a filiação tem a ver com a luta nas ruas.“Desde que o PT chegou ao governo, sempre tive críticas importantes aos governos do PT. Teve avanços sociais, com políticas publicas, aumento do salário mínimo (…) Mas teve limites importantes de não ter enfrentado grandes privilégios e mantido um sistema de governabilidade com quem sempre mandou no Congresso Nacional”, declarou.

O pré-candidato ressalta ainda que a aproximação com a o PSOL vem de muito tempo e se dá por conta das “lutas nas ruas, na defesa dos direitos sociais e contra o golpe que culminou na retirada de Dilma do poder”. “Essa é uma aliança ampla entre PSOL e PCdoB, que se concretizou num manifesto de 500 artistas e intelectuais, que vem para apresentar um projeto novo ao Brasil”, reiterou.

Boulos disse ainda que, embora tenha posições políticas diferentes de Lula, não signifique que ele seja conivente com a “injustiça”. “Enquanto o Lula foi preso sem provas. O Temer está em Brasília, tendo sido gravado no Palácio do Planalto para salvar o Eduardo Cunha, tendo tido o braço direito dele filmado correndo com uma mala de dinheiro na calçada (…) O Aécio está fazendo lei no Senado, quando foi gravado pedindo dinheiro para o Joesley Batista e disse que mataria o primo se ele o delatasse”, declarou.

Assista a entrevista completa:

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