Brasil caminha para Indústria 4.0 ao investir em ‘mindfacture’, diz secretário de Produtividade
Desonerar a folha de pagamento e investir em qualificação. Essas são as apostas do Brasil para quebrar as barreiras do desemprego e entrar na Indústria 4.0, de acordo com o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, em entrevista ao Jornal da Manhã.
Ele compõe a comitiva brasileira que está em Davos para o Fórum Econômico Mundial junto do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em seu discurso, Guedes falou em substituir a manufatura pela “mindfacture” (mentefatura, em tradução livre) — ou seja, substituir o trabalho manual pelo trabalho da mente.
De acordo com Carlos da Costa, isso será conquistado em um bom ambiente de negócios. “Quando falamos em inovação, falamos de empresas que investem.”
Para ele, garantir qualificação de pessoas e reduzir o desemprego são coisas que estão “intimamente relacionadas” e afirmou que essa é uma preocupação atual do mundo inteiro.
Mais empregos
Carlos da Costa destacou programas do governo, como o sistema de “vouchers” e de contratos de performance, que vão fazer com que milhões de desempregados voltem a encontrar trabalho.
O secretário lembrou que não basta apenas mudar leis, mas também transformas as normas infralegais. Ele citou a importância do Programa Verde-Amarelo e a necessidade de uma reforma trabalhista mais dura.
“Com a desoneração da folha de pagamento, pauta que já está em discussão com o Congresso, e investimento em qualificação de profissionais, o Brasil caminha para entrar na Indústria 4.0 — a indústria centrada nas pessoas.”
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