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Brasileiros estão sem gás de cozinha e sem gasolina por conta da greve

Com o aumento do valor do GLP, a população tem aumentado a demanda por lenha para cozinhar

A greve dos caminhoneiros tem acarretado em impacto enorme no setor de gás de botijão, o GLP. As distribuidoras de gás de cozinha enfrentam a escassez do produto e famílias já se preparam para enfrentar dificuldades. Mesmo com a ajuda da policia rodoviária, os revendedores estão com os estoques vazios.

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Segundoa Sergio Bandeira de Melo, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o estoque já está bem abaixo. “Nós dependemos do transporte rodoviário, seja para retirar o produto das bases ou para que os revendedores entreguem porta a porta. Temos tido ajuda da Petrobras, da Polícia Rodoviária Federal e também dos grevistas para levar o produto aos locais emergenciais (…). Os revendedores estão com as plataformas vazias e temos uma oferta muito baixa de GLP”, revelou Melo.

A Defesa Civil do Paraná, por exemplo, vai negociar com os caminhoneiros que participam da mobilização nacional a liberação do transporte do gás de cozinha já que o produto é considerado de primeira necessidade.

E se os brasileiros estão sem gás de cozinha, também estão sem gasolina já que não ha distribuição. José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), alerta os consumidores sobre a qualidade do produto que está sendo vendido em alguns pontos da cidade. “Os caminhões não estão conseguindo sair das bases. Só saem com escolta policial. Os postos estão desabastecidos e um ou outro estão vendendo produto e não sabemos do que se trata (…) Nenhum posto compra uma gota da Petrobras.  Nós compramos das distribuidoras e elas não nos repassem na mesma velocidade que quando quando abaixam os preços, mas quando sobem é no minuto seguinte”, explicou Gouveia.

De acordo com o Sincopetro, 99% dos postos de gasolina da capital paulista estão sem combustíveis e mesmo quando a paralisação terminar, a previsão é que leve de 5 a 7 dias para regularizar a situação de abastecimento na cidade de São Paulo.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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