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Britânicos buscam “divórcio” litigioso com União Europeia

Milhares de pessoas vão às ruas de Londres para dizer "não" ao "Brexit" - efe

Quem vai piscar primeiro? O Reino Unido ou a Europa? Este é o jogo que os dois lados parecem estar disputando neste momento.

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As negociações de separação dos britânicos da União Europeia andam tão arrastadas que até mesmo o governo de Londres já fala abertamente sobre um ‘no deal’, o que na prática seria um divórcio litigioso, desfiliação sem nenhum acordo.

Theresa May anunciou, na última terça-feira (24),  que ela mesma está assumindo as negociações com os vizinhos.

Na prática, ela rebaixou o status do ministério criado somente para isso e agora vai falar pessoalmente com os interlocutores europeus.

Algo pouco animador nesta altura do campeonato, já que faltam apenas alguns meses para a data da desfiliação, em março do ano que vem.

Europeus e britânicos só concordam em um ponto até aqui: um divórcio litigioso interessa apenas para Vladimir Putin, que até hoje não engoliu as investidas europeias na Ucrânia e pouco tem a ganhar com os vizinhos fortalecidos politicamente.

Enquanto isso, o governo britânico começou a fazer propagandas direcionadas para os imigrantes que moram por aqui.

Quem acessa a Jovem Pan na Inglaterra, por exemplo, tem ouvido uma mensagem em português europeu tranquilizando os estrangeiros.

Os direitos dos europeus no Reino Unido não devem mudar antes de primeiro de janeiro de 2021. Depois disso, só quem tiver visto poderá ficar na antiga Albion.

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