Carcereiros de bilionário acusado de abuso que se matou em NY são acusados de omissão

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2019 06h27 - Atualizado em 20/11/2019 06h27
EFE Os guardas foram indiciados por não seguir procedimentos de segurança e por omitir a falha nos documentos da prisão

A Justiça norte-americana acusou dois agentes carcerários por falso testemunho e conspiração no caso envolvendo o milionário Jeffrey Epstein. Tova Noel e Michael Thomas trabalhavam no Centro Correcional Metropolitano de Nova York no dia em Epstein se enforcou, em agosto de 2019.

Epstein era acusado de operar uma rede de tráfico e abuso sexual de menores.

Os guardas foram indiciados por não seguir procedimentos de segurança e por omitir a falha nos documentos da prisão.

Os detentos deveriam ser checados pelos funcionários a cada meia hora, mas imagens das câmeras de segurança da cadeia mostraram que a ala onde Epstein estava detido não teve supervisão durante 8 horas.

Neste período, os procuradores afirmaram que os agentes fizeram compras pela internet e um deles acompanhou o noticiário de esporte. Quando o corpo foi encontrado, os funcionários preencheram formulários afirmando que fizeram a ronda conforme o previsto.

A defesa alegou que os guardas cumpriam jornadas extensas de trabalho e completou quem eles foram usados como bodes expiatórios.

Devido ao envolvimento de pessoas como o presidente Donald Trump e o príncipe Andrew, surgiram hipóteses de assassinato disfarçado de suicídio.

A autópsia apontou fraturas nos ossos do pescoço do milionário, possivelmente como resultado do enforcamento. No entanto, um perito contratado pela família de Epstein apontou que as lesões são mais condizentes a casos de homicídio.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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