Caso Henry: Mãe deve ficar isolada mesmo após quarentena por causar ‘insatisfação’ nas presas
A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, não foi bem recebida no Instituto Penal Ismael Sirieiro, local no qual cumpre prisão temporária em Niterói, no Rio de Janeiro, após ser detida na última quinta-feira, 8, por suspeita de atrapalhar as investigações do crime. Segundo fontes ouvidas pela Jovem Pan, a chegada da professora ao local teria gerado insatisfação e instabilidade entre as presas, que teriam cometido até mesmo ameaças contra ela. Por causa disso, ela pode continuar em uma cela isolada mesmo após os 14 dias de quarentena previstos no protocolo da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. A cela que Monique ocupa tem cerca de 6 metros quadrados, um beliche, vaso sanitário, chuveiro e pia. O marido dela, o vereador Dr. Jairinho, está detido no presídio de Bangu 8, na Zona Oeste da capital fluminense.
O filho de Monique e enteado de Jairinho morreu no dia 8 de março, pouco antes de dar entrada em um hospital particular da Barra da Tijuca, também no Rio de Janeiro. A versão inicial do casal era de que a criança teria sido encontrada pela mãe desacordada no quarto, sem respirar e com os olhos revirados. Os hematomas e sinais de violência no corpo do menino de 4 anos, porém, geraram investigações que comprovaram até o momento que Jairinho tratava a criança de forma agressiva e a mãe, mesmo avisada sobre o que o menino sofria, não teria agido para distanciá-lo do vereador. A polícia do Rio de Janeiro não tem dúvidas sobre a autoria do vereador, mas, como as investigações ainda estão em curso, o mandado de prisão é apenas temporário.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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