Castello Branco vê efeito mínimo de epidemia do coronavírus sobre Petrobras

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2020 09h03 - Atualizado em 08/02/2020 09h03
Fernando Frazão/Agência Brasil Segundo o presidente, a companhia está preparada para viver um panorama de preços baixo

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou nesta sexta-feira (7) que o surto de coronavírus na China não afetou as exportações de petróleo da companhia.

No entanto, o preço do barril do petróleo tipo brent, referência no mercado, recuou cerca de 15%, passando a custar US$ 55, em função do temor do mercado em relação aos impactos da epidemia na economia chinesa.

Segundo Castello Branco, a Petrobras está preparada para viver um panorama de preços baixos. “O coronavírus representa primeiro choques de demanda que acabam se transformando também em choques de oferta. Existem fábricas fechadas em 20 províncias da China, certamente é efeito sobre o comportamento da economia global. Até agora, o efeito do coronavírus tem se manifestado como era de esperar imediatamente nos preços de petróleo”, afirmou.

Castello Branco participou do lançamento da oferta pública de ações da Petrobras na B3, em São Paulo. A operação movimentou cerca de 22 bilhões de reais.

Presente no evento, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, reforçou que, até 2021, o governo deve colocar à venda 17 estatais, entre elas a Casa da Moeda e Correios. “O que o governo brasileiro deseja sob a batuta do ministro [da Economia] Paulo Guedes é reduzir o tamanho do Estado. Temos diversas propostas aí na mesa e estamos tentando agora essa transformação do Estado, não basta somente melhorar, temos que transformar o Estado”, disse.

Durante evento em São Paulo, o presidente da Petrobras também comentou sobre a situação da greve dos petroleiros. Segundo ele, as operações praticamente não foram afetadas até agora. “O efeito da greve sobre a produção da Petrobras é zero até agora. Nenhum barril deixou de ser produzido ou processado.”

Ainda segundo Roberto Castello Branco, a Petrobras tem cumprido rigorosamente com os compromissos e não há motivo para a paralisação dos funcionários.

* Com informações da repórter Letícia Santini

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