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Sem trabalho, catadores lutam para sobreviver durante pandemia

SP - MORADOR DE RUA/PM/PINHEIROS/MORTE - GERAL - Catadores e moradores do bairro de Pinheiros fazem um protesto contra a morte do morador de rua Ricardo Silva Nascimento de 38 anos, que trabalhava como catador de materiais recicláveis na região. A manifestação aconteceu no local do incidente, na Rua Mourato Coelho, zona oeste de São Paulo (SP), nesta quinta-feira (13). O carroceiro foi morto com dois tiros por um policial militar depois de tê-lo ameaçado com um pedaço de madeira, na noite de ontem (12). O PM flagrado por testemunhas disparando contra o homem prestou depoimento e foi liberado, ainda durante a noite de quarta. Segundo os relatos no local, Ricardo pedia comida em frente a uma pizzaria e o dono do estabelecimento acionou a polícia para retirá-lo. 13/07/2017 - Foto: MAURÍCIO CAMARGO/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO

Desde 2004, a Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente opera no Rio de Janeiro buscando materiais recicláveis no lixo da cidade.

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A COOPAMA já processou mais de 8 mil toneladas de reciclado e empregou cerca de 900 pessoas. Hoje, as instalações estão vazias, por causa da epidemia de coronavírus.

Sem ter como trabalhar, o presidente da COOPAMA conta que os funcionários da cooperativa vivem de doações.

O jovem Jhonatan Ezequiel, funcionário da COOPAMA há quatro meses, diz que a maior preocupação é com a saúde da família. Já a catadora Deise Geraldine se pergunta como conseguirá atender as necessidades da filha pequena.

De acordo com o Movimento Eu Sou Catador, o rendimento médio de catadores de lixo é de R$ 680 por mês.

* Com informações da repórter Nanny Cox

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