Cedae abre comportas da Estação de Guandu para renovar água e tentar conter geosmina
Expectativa é que essa proliferação não aconteça mais ou, se continuar acontecendo, seja em um ritmo mais lento
Por conta da nova crise da geosmina, a Cedae do Rio de Janeiro foi obrigada a lançar mão de um novo plano de contingência. Abriu as comportas da Estação de Tratamento do Guandu — a mais importante da companhia que abastece milhões de pessoas na capital e também na baixada fluminense. As comportas foram abertas para tentar renovar a água de uma lagoa próxima a essa estação de tratamento que estava sofrendo com uma proliferação acelerada da geosmina — uma alga que se alimenta de material orgânico e resíduos industriais. Com mais água nesta lagoa, a expectativa é que essa proliferação não aconteça mais ou, se continuar acontecendo, em um ritmo mais lento.
A geosmina é responsável pelos problemas enfrentados por cariocas e fluminenses na água que chega nas torneiras das casas. Ela chega com cor, gosto e cheiro de terra. É o segundo ano consecutivo da crise da geosmina no Rio de Janeiro. Ações foram movidas na Justiça no ano passado, outras estão previstas para serem empedradas ano — mas até agora nada de ressarcimento ou indenização. Lembrando que a Cedae vai ser parcialmente concedida a iniciativa privada no final de abril. As áreas de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto passarão a ser privada por 35 anos. O vencedor do certame vai ter que investir mais de R$ 30 bilhões.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.