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Cedae tenta descobrir origem de detergente em Guandu

A Cedae ainda tenta descobrir a origem do detergente que parou a Estação de Tratamento do Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Nesta terça-feira (4), a Companhia Estadual de Águas e Esgotos retomou a produção no local e passou o dia monitorando a qualidade da água.

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O chefe da Estação Guandu, Pedro Ortolano, diz que a decisão de parar a captação da água na segunda foi adotada por medida de segurança. “Foi pontual. As ações tomadas foram corretas, de forma preventiva. Houve o inconveniente da falta de água, mas a gente colocou a saúde em primeiro lugar. Nossa prioridade maior é essa.”

Após 15 horas de interrupção, o fornecimento foi retomado — mas as torneiras continuam sem uma gota em boa parte da área coberta por Guandu.

Enquanto isso, o carioca se vira como pode.

A Luciana de Jesus tem uma distribuidora de água mineral e diz que a demanda disparou. “As entregas quadruplicaram e todos querem para agora. Como fazer isso se todo mundo precisa de água mineral?”

Matheus de Almeida é entregador e não está dando conta de tantos pedidos. “Aproximadamente estou vendendo pack de 1,5L uns 200 por dia. Galão é mais de 50, toda hora.”

O Leonardo dos Santos compra água mineral porque não confia na qualidade do que sai da torneira e faz um alerta. “Seira importante que esse problema fosse resolvido até o Carnaval, se não a gente pode ter um consumo de água que talvez não esteja adequada. É um risco que a gente corre.”

Segundo a Cedae, dois procedimentos investigativos internos foram abertos desde o início da crise para verificar o aparecimento da geosmina e a turbidez. A companhia não informou o prazo, mas destacou que a conclusão será encaminhada à Polícia Civil, que abriu inquérito sobre o caso.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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