Ciro Gomes diz que, se eleito presidente, vai demitir presidente do Banco Central

Em sabatina na noite da última terça-feira, candidato também criticou a ideia de ‘voto útil’ para tentar eleger Lula já no primeiro turno

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2022 11h20 - Atualizado em 28/09/2022 11h46
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TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ciro Gomes Ciro Gomes foi candidato à Presidência da República em 2022 pelo PDT

O candidato a Presidência da República Ciro Gomes (PDT) participou de uma sabatina no Jornal da Record na noite da última terça-feira, 27. Na ocasião, ele voltou a criticar a ideia de “voto útil”, ligada à escolha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar vencer Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno. No mesmo dia, ele relacionou a ideia ao nazismo, dizendo que seria uma tentativa de eliminá-lo da disputa eleitoral. Ainda na sabatina, ele falou sobre digitalização dos serviços públicos brasileiros, afirmando que, se eleito, vai criar um aplicativo de celular pelo qual os brasileiros possam acessar os custos de cada obra realizada no país. Ciro Gomes ainda declarou que, se se tornar presidente da República, demite o presidente do Banco Central. “A independência do Banco Central, o centrão vendeu para o sistema financeiro. É disso que se trata. O Lula está comprometido em manter a direção do Banco Central que o Bolsonaro nomeou. O Lula está pedindo ao povo brasileiro que nós derrotemos o fascismo. O coração do sistema econômico é controlado pelo Banco Central. E o Lula está dizendo ‘derrotar o fascismo e manter a direção do Banco Central’, porque vendeu-se ao sistema financeiro”, declarou o candidato.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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