Diante da proximidade do período de campanha, os pré-candidatos começam a conversar sobre possíveis alianças, bem como nas próprias candidaturas ao Planalto. O nome do PDT, Ciro Gomes, é um dos que travam nos bastidores negociações.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, no entanto, Ciro ressaltou as notícias de que estaria sendo assediado pelo DEM. “A resposta correta seria ‘Deus é quem sabe’, porque nessa fase de especulação e uso recíproco para assustar criancinhas e precisamos explorar isso. É momento da especulação e momento da intriga”, disse.
Ele admitiu um envolvimento com três partidos: DEM, PP e Solidariedade. “Sabendo que há diferenças importantes sob o ponto de vista programático e precisamos esmerilhar antes de apresentar um monstrengo que não seja impraticável no dia seguinte”.
Sobre as especulações entre uma aliança com o DEM, que já foram negadas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o pedetista rebateu: “não posso responder pela contradição evidente que haveria aliança minha entre DEM que não sei se tem. DEM tem candidato, que é Rodrigo Maia, ninguém menos que o presidente da Câmara federal. Portanto, o sinal público que eles dão de que admitem conversar comigo me surpreendeu”.
Para uma eventual liga entre ambos os partidos, segundo Ciro, há de se ter um “pacto para o futuro”, já que muitas de suas propostas foram apresentadas sem uma aliança clara. “Não há a menor chance de superar contradições sem violentar determinados princípios, e eu não violento”, defendeu-se.