CNA entrega ao governo propostas prioritárias da agropecuária para COP26

Setor cobra definições da comitiva brasileira sobre o mercado de carbono, além da adoção de um plano para redução de emissões

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2021 09h24 - Atualizado em 06/10/2021 10h10
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GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO Máquina colhe milho em uma plantação em Mato Grosso CNA elencou cinco pontos que considera vitais durante participação do Brasil na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) elencou cinco pontos que considera vitais durante participação do Brasil na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), marcada para novembro deste ano. O setor cobra definições da comitiva brasileira sobre o mercado de carbono, além da adoção de um plano para o setor dentro do Acordo de Paris para redução de emissões, bem como maneiras de financiar as medidas. A CNA defende medidas focadas na adaptação e produção e apresentação pautada pela ciência e legalidade. Em evento nesta terça-feira, 5, o presidente da CNA, João Martins da Silva Junior, reiterou a importância do agronegócio para o desenvolvimento brasileiro. “Comunicaremos ao mundo, com a transparência necessária, as ações direcionadas para redução das emissões de carbono na agropecuária. Levaremos também o nosso compromisso de seguir mitigando, adaptando e contribuindo para dar cada vez mais sustentabilidade aos nossos produtos.”

A cerimônia para entrega do documento contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que farão parte da comitiva brasileira na COP26. Leite destacou a importância da agricultura no plano de preservação do Brasil. “A agricultura sustentável não é só o processo de produzir, mas o volume da prestação de serviços ambientais que os produtores rurais executam, protegendo as áreas com brigadistas, combatendo incêndio. É uma atividade que passa, muitas vezes, percebida”, afirma. Tereza Cristina defendeu a competitividade do agronegócio. “Na COP26 temos a oportunidade, por meio dos resultados das negociações, de estabelecer condições objetivas para que o agro possa contribuir, não apenas com a mitigação de gases de efeito estufa, mas também endereçar as nossas necessidades de adaptação aos impactos da mudança do clima”, disse, apontando que os esforços do governo federal para o desenvolvimento sustentável estão baseados na inovação e produção sustentável, regularização funcionária e ambiental e a inserção produtiva da agricultura familiar.

*Com informações do repórter João Vitor Rocha

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