Com aval da Anvisa, Curitiba comprará doses da CoronaVac, diz prefeito Rafael Greca

No entanto, Rafael Greca reconhece a importância de um plano nacional de imunização contra a Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2020 10h07 - Atualizado em 09/12/2020 10h20
EFE/ Andre Borges Coronavac é a vacina contra Covid-19desenvolvida pelo Instituto Butantan com tecnologia chinesa Rafael Greca reconheceu interesse em adquirir doses da vacina contra a Covid-19, ressaltando que a aprovação da Anvisa é uma condicional para a compra

Com a possível aprovação da Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anvisa) para a CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, a Prefeitura de Curitiba espera poder adquirir doses do imunizante para “libertar a população dessa opressão sanitária”, garante o prefeito da cidade Rafael Greca (DEM). “O Brasil não pode aguentar mais um ano de pandemia, as escolas precisam abrir, as cirurgias não podem mais ser adiadas, as doenças avançam e não podem esperar mais 365 dias, as cidades precisam funcionar e a nossa gente ser libertada dessa opressão sanitária”, afirma, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Rafael Greca reconheceu interesse em adquirir doses da vacina contra a Covid-19, ressaltando que a aprovação da Anvisa é uma condicional para a compra. Ele reforça, no entanto, a importância de um plano nacional de imunização. “Não pretendo revogar normas sanitárias, mas quero fazer o meu dever, imunizar os profissonais de saúde e o mais rápido possível imunizar Curitiba e libertar a nossa gente dessa cangalha do coronavírus“, disse. O prefeito considera ainda que é uma “insanidade batizar as vacinas” de acordo com a origem do país, lembrando que os imunizantes em desenvolvimento “têm base nos laboratórios orientais”, pela vantagem na mão de obra para produção. “Com a imesidão territorial do país e o grande numero de pessoas imunizadas exigirá que todas as vacinas disponíveis sejam ofertadas. O Brasil não pode entrar na loucura de batizar as vacinas como a inglesa, chinesa, alemã. O mundo todo sabe que os fármacos são feitos no oriente e a mão de obra barata está na Índia e na China. Vejo com grande esperança tanto o esforço da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a vacina de Oxford, como vejo a vacina do Butantan, que é um patrimônio do Brasil. A minha manifestação foi no sentido de que se a Anvisa aprovar, Curitiba vai comprar [a CoronaVac].

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