Governo do RJ reserva R$ 600 milhões para vacinar contra a Covid-19

Secretario estadual de Saúde defende que o Estado siga o PNI do Ministério da Saúde

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2020 07h05
EFE/EPA/BIONTECH SE / HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES Vacina sendo aplicada Para Carlos Alberto Chaves, o governo municipal errou no processo de flexibilização da quarentena

O governo do Rio de Janeiro pretende disponibilizar ao menos R$ 600 milhões para vacinar a população contra a Covid-19 no ano que vem. Mas o secretario fluminense de Saúde, Carlos Alberto Chaves, defende que o Estado siga o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. O valor de R$ 600 milhões é equivalente ao saldo de caixa do Executivo que o Estado espera ter no fechamento desse ano. O governador em exercício, Cláudio Castro, tem dito que não se importa com a origem da vacina — mais relevante é poder proteger a população. Um plano de logística e vacinação já está sendo confeccionado na Secretaria Estadual de Saúde. Carlos Alberto Chaves representou o Estado na reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta terça-feira, 8.

Em conversa com a Jovem Pan, ele disse que defende que o Estado siga as orientações do PNI. Ele declarou que há anos é assim que o Estado prossegue e dessa vez não deve ser diferente. O secretário acrescentou que o fluminense não deve se preocupar com a possiblidade de São Paulo largar na frente dos demais estados nesta imunização. Segundo ele, pela lei, o Instituto Butantan, ao produzir vacinas contra a Covid-19, terá que disponibilizar os imunizantes ao Ministério da Saúde. Como o Brasil é uma república federativa, uma campanha precisa começar ao mesmo tempo em todas as cidades, de acordo com ele. Nesta terça-feira, os leitos de UTI da rede municipal de Saúde colapsaram. Não havia mais vagas. Para Carlos Alberto Chaves, o governo municipal errou no processo de flexibilização da quarentena e havia muita gente mais preocupada com a eleição para a Prefeitura do que proteger a população.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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