Com aval da Anvisa, Estados intensificam conversas para uso da Sputnik V

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, a proposta é agilizar o diálogo com os órgãos responsáveis para facilitar a disponibilização do imunizante contra a Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2021 07h35 - Atualizado em 08/06/2021 09h09
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KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Frascos da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V Entre as exigência para uso da Sputnik Vestá a assinatura do Termo de Compromisso, que trata das condições estabelecidas pela Anvisa para aplicação da vacina

Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram nesta segunda-feira, 7, com os representantes dos Estados autorizados a importar a vacina Sputnik V para discutir os aspectos necessários ao uso do imunizante. Um dos requisitos é a assinatura do Termo de Compromisso, que trata das condições estabelecidas pela Anvisa para aplicação da vacina. Segundo o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, o foco é agilizar o diálogo com os órgãos responsáveis para que logo os imunizantes estejam disponíveis. “Se assegura as condições no contato do Consórcio Nordeste de cerca de 37 milhões de novas doses de vacinas e já fizemos agenda com as nossas procuradorias para tratar de um aditivo com o Fundo Soberano russo, uma agenda com os secretários de saúde”, afirmou. O Consórcio Brasil Central, que tem a participação do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia, pediu que a autorização para a importação emergencial da Sputnik V seja estendida. O grupo negocia diretamente com o Fundo Soberano Russo.

A doutora em epidemiologia, Ethel Maciel, reforça que a decisão da Anvisa vale apenas para lotes específicos de imunizantes e não configura como autorização de uso emergencial. “Igual ao que aconteceu para a CoronaVac, para a Pfizer, que agora já tem a permanente, para a AstraZeneca, que já foi emergencial e agora já temos a permanente. Foi uma aprovação de importação com aquele número de doses específicas e com algumas condicionantes, pessoas que tenham alguma doença, que façam alguma diminuição da resposta imunológica”, pontuou. Ainda nesta segunda, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a entrega de mais quatro milhões de doses da vacina de Oxford, por meio do consórcio Covax Facility, ainda neste mês. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também vai receber uma nova remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo no sábado, 12. O lote permitirá a continuidade da produção do imunizante e garantirá entregas semanais da vacina ao Programa Nacional de Imunizações(PNI) até 10 de julho.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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