Com baixa adesão, ‘coletes amarelos’ realizam novas manifestações na França
O sexto sábado seguido de manifestações reuniu cerca de 40 mil pessoas na França, 20 mil a menos que na semana passada. Apesar de perder força, dessa vez 220 pessoas foram detidas nos protestos que ficaram marcados por confusão e quebra-quebra nas ruas.
Em Paris, 142 pessoas acabaram presas. Durante confronto com os manifestantes, um dos policiais saca a arma e ameaça atirar. Encurralados, os policiais são obrigados a fugir.
O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, denunciou a face racista e golpista dos protestos, depois dos atos de violência. O balanço dos mortos em mais de um mês de protesto subiu para 10.
O Parlamento francês aprovou na sexta-feira as medidas de urgência de 10 bilhões de euros para reduzir a pressão fiscal e aumentar o poder aquisitivo da população. Mesmo assim, uma parte dos “gillets jaunes”, ou “coletes amarelos”, não parecem dispostos a encerrar a mobilização, que provocou a pior crise social desde que Emmanuel Macron chegou ao poder, há um ano e meio.
O setor comercial registrou um retrocesso médio de 25% em relação a um ano atrás por causa das manifestações.
*Informações do repórter Victor Moraes
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